A provável volta de Davi Alcolumbre (União-AP) à Presidência do Senado neste sábado (1º) tem gerado preocupações na oposição a ele no Amapá.
Um dos grupos que mais temem a ampliação da influência de Alcolumbre é o do prefeito de Macapá, Doutor Furlan (MDB), reeleito com 85% dos votos em 2024 e cotado para disputar o governo do Amapá nas eleições de 2026.
Na disputa estadual, Furlan pode ser candidato contra o atual governador Clécio Luís (Solidariedade), aliado do senador e que deve tentar a reeleição.
Por isso, há um receio no entorno de Furlan de que Alcolumbre use o poder de presidente do Senado para atrair atuais aliados do prefeito para o lado do governador.
Aliados do prefeito da capital amapaense também temem que investigações contra integrantes da base de apoio de Furlan avancem e possam desgastar a imagem dele, sobretudo em Macapá, principal colégio eleitoral do estado.
O governador Clécio Luís é aliado de Alcolumbre, do também senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e do ministro do Desenvolvimento Regional do governo Lula, o ex-governador do estado Waldez Góes.
Randolfe e Waldez são cotados para disputar o Senado nas eleições de 2026 no Amapá.
No campo governista, a volta de Alcolumbre é tida como crucial para Clécio melhorar a sua popularidade e ir para a possível disputa contra Furlan, que foi eleito prefeito pela primeira vez em 2020 ao vencer Josiel Alcolumbre, irmão de Davi.
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