O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem a obrigação de pautar o projeto de anistia aos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro, afirma o deputado federal Capitão Alberto Neto (PL-AM).
Em entrevista a veículos de imprensa da Paraíba no domingo (2), Motta afirmou que o tema seria “com certeza” levado a discussão para os líderes da Câmara e que seria tratado com imparcialidade.
“A obrigação dele é pautar. Ele não tem a obrigação de comprar essa briga, de aprovar”, diz Alberto Neto. “Mas que ele paute para a gente fazer a articulação necessária para conseguir aprovar”, complementa o deputado, que argumenta que o projeto é importante para a oposição.
Alberto Neto avalia que, caso o projeto seja pautado, haveria votos para aprová-lo, por se tratar de um Congresso de centro-direita. Segundo ele, um dos motivos para isso é que o STF (Supremo Tribunal Federal) “perdeu a mão” nas condenações.
O deputado cita como exemplo penas de 15 anos para presos pelos atos golpistas, enquanto “o traficante pego com fuzil paga uma fiança e responde em liberdade.” Para ele, há uma desproporcionalidade.
O deputado defende ainda que as pessoas que participaram da depredação da prédios públicos no 8 de janeiro de 2023 não tinham ferramentas para dar um golpe, pois não possuíam apoio das Forças Armadas. “O Lula estava no poder e tinha as Forças Armadas e a Polícia para impedir”, afirma. “Politizaram a ocorrência de forma tão forte que as penas foram desproporcionais.”
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