A deputada Paula da Bancada Feminista (PSOL) irá concorrer à presidência da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo). A eleição está prevista para o dia 15 de março.
Paula será a única candidata da oposição a disputar o cargo contra o atual presidente, André do Prado (PL). Em 190 anos de vida, a Casa nunca teve uma mulher eleita à presidência.
“É um absurdo que atualmente não tenha sequer uma mulher na composição da Mesa Diretora, sendo que somos 25 deputadas na atual legislatura”, disse ela.
A psolista não terá vida fácil. Aliado do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e adepto ao bolsonarismo, Prado deverá contar votos, inclusive, da bancada petista.
“Quando tomei posse como deputada na Alesp, eu disse que não daria nenhum dia de paz para a extrema direita”, diz Paula Nunes.
A bancada do PSOL conta com apenas cinco deputados. Já o PL e o PT/PC do B têm 19 parlamentares cada.
A base petista, porém, já deixou claro que deverá votar em Prado em respeito ao o acordo de proporcionalidade firmado na Alesp.
“A Alesp não pode ser só um ‘puxadinho’ do governador, que ataca direito dos trabalhadores e reprime a manifestação dos contrários aos ataques, como fez na aprovação da privatização da Sabesp e do projeto de escolas cívico-militares”, afirma a deputada.
Em abril de 2023, ela já havia se candidatado à vice-presidência da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais (CDD). Na ocasião, o bolsonarista Gil Diniz (PL) foi eleito e contou, inclusive, com votos dos petistas Eduardo Suplicy, que preside a Comissão, e Beth Sahão.
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