A associação Defenda SP, que reúne quase dois mil oficiais da ativa da Polícia Militar, da reserva e reformados, é contrária à ideia do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), de mudar o nome da Guarda Civil Metropolitana para Polícia Municipal ou Polícia Metropolitana.
O prefeito anunciou esta mudança após o STF decidir, na quinta-feira (20), que as guardas municipais podem atuar em policiamento ostensivo e realizar prisão em flagrantes.
O assunto virou pauta no STF porque a Procuradoria da Câmara Municipal de São Paulo recorreu de uma decisão do Tribunal de Justiça que impedia a GCM de atuar com poder de polícia.
Em postagem nas redes sociais nesta segunda, a Defenda PM diz que Nunes “decidiu atropelar a Constituição e desrespeitar as instituições”.
A associação afirma, ainda, que a “manobra política gera confusão entre a população”.
A expectativa da gestão Nunes é realizar a troca do nome logo após o Carnaval. A proposta pela mudança já tramita na Câmara Municipal desde 2017, quando a vereadora Edir Sales (PSD) apresentou um projeto de emenda à Lei Orgânica.
O texto já foi aprovado em primeiro turno, resta ser votado em segundo turno e, depois, ir à sanção do prefeito.
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