A cúpula nacional do PSDB diz que a saída da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, rumo ao PSD, já estava “precificada” há algum tempo, e que a decisão deve abrir caminho para o partido planejar com mais calma seu futuro no estado. A mudança deve ser formalizada por ela no dia 10 de março.
O controle do diretório tucano deve agora ficar com um desafeto interno de Lyra, o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto, ou alguém indicado por ele.
Se formalizada a federação com o Solidariedade, prevista para os próximos meses, o comando deve também ser exercido pela ex-deputada Marília Arraes, filiada ao partido, que disputou o segundo turno contra Lyra em 2022.
O fato de Porto assumir o partido deve distanciar a governadora dos tucanos. O apoio da legenda à reeleição dela, em 2026, passa a ficar em dúvida.
A debandada da governadora é mais um sintoma da crise do PSDB, que agora ficará com apenas dois chefes de Executivos estaduais: Eduardo Riedel, no Mato Grosso do Sul, e Eduardo Leite, no Rio Grande do Sul.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.