Os prefeitos dos municípios de Sem Peixe (MG), Iapu (MG) e Bugre (MG), que fazem parte da mesa-diretora do Coridoce, o fórum de cidades afetadas pela tragédia de Mariana, optaram pelo acordo celebrado no Brasil entre governos e mineradoras.
O presidente do fórum, Éder de Tiquim (PSD), de Sem Peixe, o vice, José Pereira Viana (União Brasil), de Iapu, e o secretário-geral, Marcélio Costa (MDB), de Bugre, estão entre os 26 prefeitos que aderiram ao pacto no país.
O prefeito de Marilândia (ES), Gustim Astori (PSB), ocupa a primeira subsecretaria do Coridoce e foi o único membro da diretoria do fórum que rejeitou a repactuação.
O prazo final é nesta quinta (6). O município de Alpercata (MG) já encaminhou a documentação e também deve se somar entre os confirmados.
Outras 22 cidades, entre elas Mariana, recusaram o acordo nacional e seguirão como parte em processos movidos pelo escritório britânico Pogust Goodhead contra a BHP, no Reino Unido, e a Vale, na Holanda.
Em encontro realizado em Mariana há três semanas, parte dos membros do Coridoce havia assinado um documento encaminhado às mineradoras em que ameaçavam não assinar a repactuação sob os termos atuais.
O presidente Éder estava entre eles. Procurado, ele não retornou às tentativas de contato.
O diretor-executivo do Coridoce, José Roberto Gariff, negou que tenha acontecido um racha no fórum de prefeitos.
“O papel do Coridoce é extrair o melhor da repactuação e o melhor da ação no exterior para onde o município, de forma autônoma, decidir ficar”, disse ao Painel.
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