Diante da onda de calor excessivo e tempestades em São Paulo, o promotor de Justiça Paulo Destro pediu para a gestão Ricardo Nunes (MDB), informações sobre ações preventivas que estão sendo tomadas na organização do Carnaval de rua.
No ofício, Destro questiona, por exemplo, qual a logística e os pontos de distribuição de água mineral ou potável e também qual a infraestrutura dos banheiros.
O acesso gratuito a água potável em grandes eventos é previsto em lei federal aprovada no ano passado, após a morte de Ana Clara Benevides, 23, durante show da Taylor Swift no Rio de Janeiro, em novembro de 2023.
O promotor orienta, ainda, que a prefeitura, a Polícia Militar, a GCM (Guarda Civil Metropolitana) e a Ambev, principal patrocinadora do Carnaval na capital, tomem medidas como a instalação de tendas de triagem oferecendo avaliação clínica, descanso e hidratação; monitoramento das condições climáticas; reforço do policiamento e a sinalização para o descarte de lixo.
Neste último, diz Destro, o objetivo é evitar o entupimento de bueiros e o alagamento das vias públicas.
Nunes anunciou nesta quinta-feira (20) que o Carnaval deverá reunir 16 milhões de pessoas distribuídas em 601 blocos de ruas. Segundo a prefeitura, serão entregues 2,2 milhões de copos de água em 158 tendas. E em parceria com a Sabesp, também haverá dois caminhões com torneira e bebedouros.
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