O Novo iniciou uma campanha para aumentar seu número de filiados, na qual usa como argumentos ser o partido mais à direita do país e o que mais faz oposição ao governo Lula –alfinetando o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“O Novo está a frente de partidos que se diziam como de direita, como PL, Patriota e União Brasil”, diz texto publicado no site da legenda na última sexta-feira (7). A sigla usa como parâmetro o GPS partidário, ferramenta da Folha que mede a ideologia dos partidos políticos.
A cutucada ocorre após recente troca de farpas com o PL em razão da disputa pelas presidências da Câmara e do Senado, nas quais o Novo lançou candidatos próprios, enquanto a legenda de Bolsonaro apoiou nomes do centrão.
“Tanto o PL quanto o PT e o centrão apoiaram as candidaturas de Davi Alcolumbre (União-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB) para as respectivas Casas legislativas”, diz o partido, no texto publicado no site.
Segundo a legenda, Motta e Alcolumbre “votaram com o governo Lula em mais de 80% das vezes, se comprometeram em não investigar os abusos do STF e defendem a regulamentação, ou melhor, a censura das redes sociais”.
Em comparação, o Novo que seus parlamentares votaram 95% das vezes contra projetos defendidos pelo governo Lula.
O partido diz ainda aos potenciais filiados que é o partido que encampa o espírito da Lava Jato, tendo como um de seus quadros o ex-procurador-chefe da operação, Deltan Dallagnol.
E afirma que todos os seus candidatos devem preencher os requisitos da Lei da Ficha Limpa –num momento em que Bolsonaro defende a sua revogação.
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